Friday, June 10, 2005

o silêncio enquanto suicídio

A minha alma foge e tenta-se esconder do que sabe ser o seu útlimo fôlego,
mergulha em pânico na poça de paranóia pensando assim conseguir mais alguns segundos.
Mas ele continua lá, alimentando o desespero e o remorso, esperando que ela volte á tona
para respirar...
A golpada final é de tamanha força e contundente que o silvo moribundo ecoa por toda a minha mente ameaçando a loucura.´

- É tarde, porque não dormes?

- O silêncio está quase a ganhar... Sinto a angústia a apoderar-se dos sentimentos que outrora ocupavam o meu interior, que agora se refugiaram na mente... enclausurados, cercados de raciocínio e frieza emocional...

- Dorme, amanhã é outro dia...

- Amanhã... Amanhã poderei acordar num deserto, sem sombra sensível que me proteja do sol racional... Se adormecer agora, estarei a condenar a sobrevivência da alma que me implora por ajuda... Deixando-a no silêncio interior, abandonada pelas vozes que fazem a diferença...

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