Sunday, June 12, 2005

O vazio frio da noite

O chão arrefece a cada minuto que passa, pela noite dentro, como se lápides eu pisasse por cada alma que torturei, pela imaturidade dos gestos, tão familiares, tantos...
Gosto de pensar que foram os meus pés, que aqueceram demasiado na caminhada pela madrugada, onde os sussurros acabam e começa o teu nome. Palavra proibida no meu coração, cinza incandescente que adorna o caminho e me mostra por onde irei, sempre...
Sei que por esse caminho terei luz e calor, para me acompanhar, onde quer que vá... mas não esta noite, esta noite é feita de fantasmas antigos, mágoas passadas e diálogos com o interior...
Espero por um melhor dia, amanhã, para retomar a caminhada, para voltar a aquecer os meus pés...

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