Tuesday, November 16, 2010

É assim

É o arrepio no estômago quando me lembro que estás magoada, é não poder me esquecer que também me magoo, é o sentir que estou a correr à volta da realidade sem lhe tocar e sentir o que realmente quero sentir, é querer voltar a esse sítio no tempo em que sinto o objectivo que tenho numa relação ao alcance de um braço estendido. Será que me ouves a deitar a tralha fora? A cada segundo que fico calado a olhar para ti, em que esperas uma resposta, ouves-me a deitar a bagagem pela janela? Só quero o que me faz fazer-te sorrir, tudo o resto é supérfluo, tudo o resto me lembra aquilo que eu não quero ser… Onde perdi tempo e parte da minha vida.

1 Comments:

Anonymous Zhaitan ecoou...

Todos os dias me vejo magoada me curo e me esqueço de tudo isso. Não preciso que me ajudem a sarar ou a esquecer, mas preciso de quem ajude a que não doa.
A minha carga pode já não me pesar mas também me construiu e coleciono-a com a obsessão de quem não quer perder vidas em batalha.
E reitero, meu querido ex-amigo: tu que és lume e pó de cidade, cantas já outro corpo? Será?
Viver atormentado assim deveria ser apenas para quem não tem outra escolha...

2:31 AM  

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