A minha mais bela obra, circulos concentricos perfeitos,
uns atrás dos outros... a minha cara a beijar a escuridao,
uma frescura... uma frescura de outro modo inaceitavel...
sempre soube que iria embora com um estrondo, na alma
de quem me quis, agora esse estrondo repete-se na minha
cabeça, à laia de provocação... por onde irei eu nesta
noite? agarrado ás memórias do dia? ou a salvo na penumbra
da mente? a candura nunca foi o meu estilo, e a ti reservo
o direito de petiscar a minha sanidade mental, bocadinho a
bocadinho... até que n reste conceito sobre conceito...

-Tu não percebes, ela sabe exactamente o k dizer para me
tirar do sério...

-É uma questão de probabilidades, 50% acaba em homicídio,
50 acaba em amor...

-Eu sempre disse que ele não ia longe... não sei, nunca
me deu grande sensação de confiança...