
Como se água corresse pela superficie da alma, limpando cada problema, cada pressao, cada dilema, levando me na sua corrente... Para aquele sítio que me encontra de tempos a tempos nos intervalos da minha consciência, onde repouso longe de mim próprio. Onde tento ver a realidade, aquela minha realidade, à distância da tua compreensão, qual precisão de um tiro letal directo à mente que agora fecha os olhos a cada metro que me afasto das luzes que me mantinham acordado todas as noites. Rumo agora em direcção a uma outra claridade, à chamada clareza de espiríto que neste momento actua como um marco geodésico na minha sanidade mental. As migalhas foram deixadas, o caminho de volta está confirmado, demasiadas vezes adiado, como se a maré me puxasse para mais longe, sempre mais longe, cada vez com mais força...
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