Guru to myself?

Descola a fronteira do núcleo, impermeabiliza tudo aquilo que te faz persona... deixa o exterior lá fora, mas não deixes de comunicar com ele, porque é no reflexo que te voltas a encontrar, pela concordância ou incompatibilidade... Chora, mas chora por ti, senão... Sorri, levanta-te e anda para a frente... O peso dos outros é deles para carregar, a ajuda nunca foi por substituição de papéis... Compromete-te, sem comprometer a tua pessoa... Vive... a vida que há só uma... a Tua...

Uma telha a menos... uma telha a mais...

E quando tu esperas num topo de um telhado... Em que fumas um cigarro..

Tu esperas pela pessoa, não sabes bem quem, que te tire uma fotografia... porque é suposto simplesmente naquele momento teres alguém do teu lado que capture o momento que estás a viver... Enfim...
Há sempre a vã esperança que alguém esteja lá, para te memorizar nesse momento em que te expões perante a vida, e a paisagem, da forma que esperas que nunca ninguém estivesse lá... à altura... da oportunidade. Tal como nunca esperas que alguém seja capaz de lá estar... simplesmente lá... no momento em que te vais deitar... À espera de algum reconforto pela tua criatividade... Ou actividade... se calhar esse alguém simlplesmente não existe... Ou simplesmente não aqui... Quem sabe...

Just...

E tu pensas que o afortunado sou eu, quando a vida suspira no meu pescoço... Mas a fortuna só suspira quando um pobre respira de sossego, da forma que o livra do eterno repouso... Na sua própria miséria... Do que o envolve no calabouço...
Boa sorte para ti quando te deitas, a pensar na tua vida que de mim falta... o que poderia talvez fazer juizo...
Boa sorte naquele pedaço de caminho que caminhaste em que poderia fazer diferença mas... já não faço... É naquele passo em que querias fazer diferença, que querias ser melhor, e, embora sejas algo maior... o melhor estará sempre em mim... porque embora esperes o melhor para tu jogares... o adversário não vai aparecer... não desta vez... porque...

I'm just pouring absence... in your lap...

Hoje estava aluado...

Flutuo, a ponto de me perder nas nuvens, sinto a sua humidade a tocar-me a cara... elevo-me um pouco mais e chego a aquele espaço em que estamos só os dois, a tua luz purifica o que tenho cá dentro, estás cheia... tudo à volta é tão escuro que pareces do tamanho dos olhos dela... aqui te confesso o que me vai na alma, e, embora estejamos só os dois, sussurro para que nem as estrelas ouçam as histórias do meu coração, aquilo que me enlouquece durante o dia... Dás-me força e devolves as dúvidas ao chão, lá em baixo... Volto a ser eu quando te agradeço e me despeço...

Até daqui a um mês...

porque a vida é isto...

Cabelos a esvoaçar, olho para ti e sorrio com a ideia de que o mundo ficou lá para trás... O sol presenteia-nos com a luz com a qual tudo é possível, exploramos os limites deste novo mundo que se estende à nossa frente, pronto a ser conquistado... nós? nós mergulhamos de cabeça... Neste mar de temperatura amena, onde a ondulação nos embala, porque boiamos na leveza de quem sabe apreciar a vida, por aquilo que ela é...

min.

60 de cada, um atrás do outro, qual deles a esconder-te? A única forma será vivê-los de tal forma que quando apareceres, te viva, daquela forma que só eu sei como...

2009?

Sem regras, acontecendo no momento, como se a minha pessoa trocasse de roupa sem perder o vínculo entre a personalidade e a camisa.
A cada instante...
Só sobra aprendizagem, nesta roda viva de realidade onde se afoga o meu super ego.

O desígnio é nosso para interpretar, os sinais fazemo-los nós, para que a alma possa mostrar à cabeça aquilo que não lhe consegue dizer...