Estremoz aqui vou eu...
A paisagem desvanece-se num borrão, saio da cidade que me viu nascer, crescer, tornar-me no que sou... Na pessoa que trocaria este berço em troca de uma cama de corpo e meio, vou assim a caminho do convento em que se contarão os segundos que marcam a fronteira entre o presente e o futuro próximo. Para estar mais próximo de inspiração divina, ou Divinal?.. Rodear-me de pessoas novas, novas relações interpessoais, que de novas apenas talvez... Este carro sou eu, a paisagem a minha mente, borrão de passagem, resta-me concentrar os esforços nestes segundos e cair na ilusão de que mudarão o presente de forma diferente a qualquer outro segundo por que passo... É na ausência do vício que o novo brilha como tal, é no escuro que a luz fere de forma divina, divinal...
Feliz Ano Novo
Feliz Ano Novo