Thursday, September 22, 2005

Longo epitáfio

E no sacrifício encontro o mote que escreve simultâneamente o meu nome e a minha lápide. encontro a segurança de alguém que me diz ser o correcto a fazer... Embriago-me nesta sensação ilusória de justiça enquanto passo as mãos pelo cabelo avaliando o tempo que conseguirei aguentar neste novo/velho hábito, sem ceder ao que sempre procurei... Quantas notas musicais serão necessárias até cair para o lado? quantos sonhos terei eu de roubar à minha noite para que um vingue à tona do desespero e do alcóol?, qual selecção natural... entrego-me então à insonia, despojado de vontade própria, almejando apenas o descanso por necessidade da fraqueza que se torna a minha voz... próprias palavras...

Monday, September 19, 2005

Até amanhã...

Continuo na tentativa esperançosa de te conseguir definir em palavras, meras palavras, escritas, de te conseguir explicar o que se passa cá dentro numa só frase... de transpôr a barreira da complexidade rumo à inocência...
Desisto por hoje... Vou dormir...

até amanhã

pouring absence @ Jorge palma - "À espera do fim"

Saturday, September 17, 2005

(n)Uma festa qualquer...

Acabo por adorar a minha vida, espreitando a cada dia com algo diferente para me mostrar ou até ensinar acerca dos desígnios de uma simples brisa fresca...
Bato-me contra o preto e branco com ela a meu lado, para recuperar as cores ao momento... Sinto-a aqui e agora, nas minhas mãos, nas minhas palavras, nos teus labios e na minha vontade de os beijar... Fecho os olhos e mergulho de cabeça uma e outra vez, para que a sinta, no medo de a perder... E adoro quando ela me mostra o caminho, como que inato, até aos teus olhos. Quando me piscas o olho, tornando-se o teu sorriso o único motivo do contínuo movimento do meu corpo, em tua direcção, para que a mando da vida em si, te tornes minha... ainda que por uma noite só...
Para amanhã libertar... e voltar a combater o preto e branco.

Wednesday, September 14, 2005

Sei lah... (disse eu)

Era suposto jurar, mas eu sabia que pouco ou nada isso te valia no espírito...
quero agora que me sorrias e jures a eternidade na seda da tua pele, onde n receio nada, dormindo na calma e paz do calor do teu colo... Podia agradecer e aceitar o que me apresentas, mas falta-me a tua presença no momento em que tudo se desmorona, para algo acreditar...

O Julgamento.

Apareces e desvaneces como o sol ou a lua, apareces-me nos sonhos com uma côr de olhos diferente a cada noite...
Por acaso escolhi o caminho errado a caminho de casa?
tornaste-te tu outra, com o princípio básico de me evitares?
Tu vens de acima... de tudo isto, para quê o esforço de fugir?
Perdôo aquilo que nunca pensara tolerar apenas para poder desfrutar mais um momento contigo... adorava que esboçasses mais uma vez esse teu sorriso e me puxasses pela mão em direcção ao nascer do sol...

Adoro quando ainda preservas a força do teu abraço que me puxa para onde estejas... Quando ainda elogias tudo aquilo que eu sei fazer mal...
Beija-me de uma vez e eu farei-te esquecer tudo o que fizeste...
Deixa-me aflorar no teu inconsciente e agarrar-te como se não houvesse amanhã, ou hoje, ou nem sequer ontem...
para decidir...
sem ainda sequer te "conhecer"...

se te mereço...

Thursday, September 01, 2005




Nada...

Nada mesmo...

Como é que...

Como... é que se vai para aí?..

Como é que se aguenta aqui?...

aqui...